Um show se faz com uma mistura de técnica e arte. Não há espetáculo sem artista, tampouco sem o técnico de som. Muitos profissionais culpam uns aos outros quando algo sai errado, ou pelo menos diferente do que tinham planejado, quando na verdade o que falta é simplesmente um pouco de conhecimento na área um do outro. Sendo assim cada músico deveria ser 30% técnico e cada técnico 30% músico.
Como facilitar o árduo trabalho de passagem de som de sua banda?
Para agilizar a montagem do palco leve sempre um mapa de palco: Ele deve conter a posição de cada músico bem como seu instrumento. Também é importante ter um input list, este relacionando, em ordem numérica, cada voz e instrumento que será usado pela banda, assim o técnico de som poderá programar-se quanto ao material disponível para atender sua banda. Programe-se: uma vez o show agendado, entre em contato com o técnico ou a pessoa responsável, para entregar-lhe o input list e o mapa de palco pelo menos três dias antes do show. Na primeira vez que for se apresentar em uma casa noturna é importante ter em mente três coisas:
1) A sonoridade dos instrumentos amplificados e voz variam bastante de acordo com mudanças de ambiente e temperatura.
2) Toda casa noturna tem seu modo de trabalhar relativo ao volume de som, horário, apresentação e tempo de show. Sugiro nunca quebrar essas regras.
3) O técnico de som está na casa a mais tempo que você, por isso, conhece as respostas de freqüências sonoras do ambiente melhor do que você.
Colaboração: Leo Barbosa é técnico de P.A. e monitor, trabalhou no Cabral, Chaplin, Expresso Brasil, Vila Country, Projeto Radial, Over Night, Line Club, Twist Bar, Já na estrada com a empresa de sonorização Vinhedo participou da montagem de vários shows, tais como: Leonardo, Zezé Di Camargo & Luciano, Rio Negro & Solimões, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Beth Carvalho, Leci Brandão, O Rappa, Marcelo D2, Jota Quest, Broz, Detonautas, Etc... Atualmente é operador de som no Capitolium (Bairro dos jardins).
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