quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

No Brasil, Tudo Pode!!!

É impressionante como o país libera geral para as empresas prestadoras de serviços públicos. Um exemplo é o das concessionárias de energia elétrica, como a Bandeirantes, por exemplo, que me enviou dois funcionários com uma "ordem de corte no fornecimento". Acontece que eu paguei uma conta em atraso em dezembro e acabei fazendo confusão, achando que era a conta do mês e não era. Tudo bem, o erro foi meu, mas, no momento do "corte" eu estava com 3 crianças na casa (Uma com catapora), tinha uma geladeira cheia (Tinha acabado de fazer compras) e, por pouco, não consigo nem desligar os aparelhos eletrônicos, por conta da pressa dos tais funcionários em "correr para o próximo corte" (Devem ganhar por "produção"). O impressionante é que o atraso total era de 35 dias (Sou cliente há anos) e não mereci nem alguns minutos para corrigir o erro (Têm uma lotérica próxima). Isso tudo diante da vizinhaça inteira (Cadê o meu direito a não ser constrangido publicamente por causa de dívida). Resultado: Muito transtorno, correria e, depois, além de ter de concordar com uma taxa abusiva de "religação de urgência" de mais de R$ 38,00 (Ou poderia ficar sem energia por até dois dias) ainda tive que esperar horas para têr reestabelecida a energia. Isso sem contar os casos, na vizinhança, em que a luz foi cortada próxima ao final de semana e, mesmo com a conta paga, as famílias tiveram que esperar, sem energia, até segunda-feira, na hora do almoço, porque a concessionária não trabalha aos domingos (Então porque o corte próximo ao final de semana?).

Infelizmente, nossos interesses não estão sendo protegidos pelo Estado que permite tudo à essas concessionárias, sem contar o valor das contas que não para de subir abusivamente. Lembrando ainda que o brasileiro, graças a um erro no cálculo da cobrança por parte das operadoras e a outro por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pagou mais de R$ 7 bilhões a mais durante sete anos e, mesmo assim, a Aneel decidiu, em dezembro do ano passado, que as distribuidoras não precisarão devolver o que cobraram a mais. Isso é um absurdo que ilustra bem o respeito que nossos governantes e suas instituições tem pelo cidadão comum (O verdadeiro patrão).

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