Apesar das chuvas causarem estragos em diversas partes do país, a destinação das verbas da união para prevenção e preparação de desastres naturais, como enchentes e desmoronamentos, segue um curso político que não leva os tais recursos para os locais mais necessários, e sim para os que rendem mais "dividendos eleitorais". Como exemplo, podemos citar que o estado de Pernambuco (Estado do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, responsável pela disponibilização dos recursos) foi o principal beneficiado, com aproximadamente 90% da verba, mesmo não encabeçando a lista de maiores áreas de risco. O estado anteriormente "beneficiado" foi a Bahia, durante a gestão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que é baiano.
Isso sem contar os recursos recebidos e desviados, como tivemos oportunidade de acompanhar no caso do Rio de Janeiro, em sua região serrana que, após um ano de grandes tragédias, hoje enfrenta as chuvas sem que nenhuma obra de grande importância tenha sido realizada, apesar das verbas recebidas.
Esta é mais uma das vergonhas nacionais: O cidadão é tratado apenas como "gado eleitoral" e suas necessidades mais básicas são deixadas sempre em segundo plano, com o aval do Estado que loteia os ministérios, entre os partidos aliados, em troca de apoio político. Até quando vamos aceitar?
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