sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER ESTÁ AUMENTANDO...

Acompanhando pela mídia, percebe-se claramente que a violência contra a mulher está se tornando um problema crônico e, o que é pior, está se tornando comum dentro do próprio lar. Parece que uma epidêmia de maridos, companheiros e/ou namorados, movidos por um ciúme doentio que beira a insanidade, não conseguem enxergar a mulher como um ser humano independente e capaz, mas como um objeto de sua propriedade e, quando elas tentam se afastar são agredidadas, violentadas e, muitas vezes, mortas.

De quem é a culpa? São muitos os motivos que levam uma pessoa, aparentemente normal, a cometer tais atrocidades, mas, o principal é a certeza da impunidade. O erro está na cultura existente no Brasil de não punir os crimes, muito menos os de ameça, mas sim, procurar levar alguma vantagem (O mais novo instrumento é a FIANÇA). Se os crimes fossem tratados de outra forma: De forma preventiva, com leis mais duras que impedissem as tragédias anunciadas de se consumarem, muitas mulheres estariam vivas. A Lei Maria da Penha, festejada por muitos, na prática trás poucos resultados, pois não oferece nenhuma proteção efetiva para as mulheres ameaçadas. Só na cabeça de pessoas indiferentes e apáticas é que uma simples medida judicial restritiva vai ser cumprida, justamente por alguém que planeja um crime. E, todos sabemos, que depois de cometerem esses crimes, a punição é tão branda (Quando acontece) que não assusta ninguém. A lei é tão generosa com os criminosos que eles riem da punição. Basta lembrar o assassinado de Mércia Nakashima: O principal suspeito, Mizael Bispo de Souza, fugiu todas as vezes que iria ser preso e, mesmo assim, a justiça sempre concedeu novos Harbeas Corpus, até que, após indiciamento, nunca mais foi encontrado. Isso abre perigosos precedentes que, ao invés de inibirem, dão a certeza da impunidade. A lista de vitimas, isso considerando só as que alcançaram destaque na midia, é tão extensa que não dá pra citar todas. O importante é que algo deve ser feito, não amanhã, mas hoje...

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