Hoje em dia me preocupo muito com meus filhos e netos, pois eles perderam o que de melhor aconteceu neste mundo, em termos de música: Os Anos 70. Pode parecer exagero, sobretudo para quem está acostumado a ouvir o que a industria fonográfica empurra "goela abaixo", mas era uma atmosfera totalmente diferente de tudo o que acontece hoje. Quando se ligava um rádio e estava tocando a música nova de um artísta, mesmo antes que ele começasse a cantar, a gente logo sabia de quem se tratava. Todos tinham um estilo e todos eram diferentes entre si. Hoje em dia é muito dificil saber quem é quem, parece que todos foram fabricados do mesmo molde. A indústria da música, após um sucesso duvidoso, modela todos os próximos artístas "iguaizinhos". Nos anos 70 tínhamos bandas internacionais como Pink Floyd, Yes, Deep Purple, Nazareth, Slade, Emerson Lake & Palmer, Procol Harum, Animals, Bad Company, Kiss, Led Zeppelin, Queen, The Who, Rolling Stones, Commodores, Hues Corporation, além de grandes cantores (as) como Kate Bush, Elton John, Suzi Quatro, Rod Stewart, James Taylor, Alice Cooper, Lionel Richie, Rick Wakeman, Ella Fitzgerald, Ray Charles, Stevie Wonder, etc. e, no Brasil, tínhamos Mutantes, Casa das Máquinas, O Terço, Novos Baianos, Raul Seixas, Rita Lee & Tutti-Frutti, Peso, Som Nosso de Cada Dia, Secos & Molhados, Azimuth, Guilherme Lamounier, Bixo da Seda, Olivia Byington, Barca do Sol, Recordando o Vale das Maças, Zé Rodrix, Sá & Guarabyra, MPB4, Quarteto em Cy, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, etc. Quanta diferença!!!
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