Com o fim da distribuição de sacolinhas plásticas gratuitas para os clientes, algumas atitudes dos consumidores dão a esperança de que a situação possa ser revertida. Após o impacto inicial, muitos começaram a perceber que estavam sendo enganados e passaram a exigir seus direitos: Varias pessoas estão optando por fazerem suas compras em mercados menores, que ainda disponibilizam sacolinhas, via Internet ou em supermercados que entregam a mercadoria em casa. Até agora ninguém conseguiu explicar porque a sacolinha que era distribuida gratuitamente à um custo proximo a R$ 0,01 (Custo esse embutido no preço dos produtos), agora custa R$ 0,18 (Em média) e, em alguns mercados, é claramente do mesmo material que as sacolinhas anteriores. Esse foi, na verdade, mais um "acordão" para os supermercados faturarem mais, usando como bandeira a "causa ecológica".
Outro dia, em um supermercado de São Paulo, eu presenciei uma cena que me deu mais esperança: Um consumidor, com dois carrinhos lotados de compras, ao passar os produtos pelo caixa, pediu sacolinhas para ir separando os produtos, quando foi informado que teria que "comprar" as tais sacolinhas plásticas, perguntou indgnado: "O que? Além de comprar tudo isso, eu ainda tenho que comprar as sacolinhas? Ao receber uma afirmativa da atendente, pediu então algumas caixas de papelão e, quando ela disse que o mercado não fornecia caixas de papelão, mandou parar de passar os produtos e disse com muita propriedade "Pode parar, se depois de comprar tudo isto, eu ainda preciso comprar as sacolinhas, é porque vocês não me querem como cliente, pode deixar tudo aí, que eu vou pra outro lugar!", e foi o que ele fez.
A verdade é que, se as sacolinhas devem sair de circulação, nada mais justo que os supermercados, que lucram um absurdo com as nossas compras, arquem com os custos dessa substituição, não nós...
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