Em São Paulo, falar em "toque de recolher" é fácil, viver uma situação como essa é muito mais dificil. E ainda temos que aguentar diariamente a ladainha do governador de que "tá tudo sob controle". Uma coisa é certa, não se pode tratar uma crise estadual dessa gravidade como se fosse um transtorno passageiro.
Em momentos de perigo para a população:
- Não se marca intermináveis reuniões, sempre para a próxima semana,
- Não se fica inaugurando pequenas obras e dando entrevista de que "estamos fazendo todo o possível", quando é óbvio que não estão,
- Não se fica fazendo "guerrinha partidária" e recusando ajuda federal, de olho nas próximas eleições,
- Não se "justifica" celulares em presídios com a desculpa de fazer "monitoramento com escutas",
- Não se ignora a existência de um poder paralelo mais articulado que o Estado,
- Não se ignora a existência de uma milicia que, ao invés de procurar se vingar dos causadores da crise, mata pequenos "usuários" e dezenas de inocentes que estiverem pelo caminho,
- E, principalmente, não se trata a população, que está no fogo cruzado, como imbecís, incapazes de perceber a gravidade da situação.
Atitudes como essa já custaram a carreira de muitos políticos.
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